Entre 1730 e 1745, as colônias americanas desde o Maine até a Geórgia experimentaram um reavivamento religioso conhecido como o Grande Despertamento. Jonathan Edwards era um líder desse movimento de renovação espiritual. Em julho de 1741, ele pregou um sermão intitulado “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, que, para alguns, se tornou símbolo da perspectiva gélida, cruel e voltada para o inferno de muitos cristãos. Por mais polêmico que tenha sido esse sermão, ele expressava a verdade sobre o peso terrível do pecado, a atitude de um Deus infinitamente santo para com o pecado e a segurança de um dia de juízo.
7. Que equilíbrio Jesus apresenta a respeito de produzir frutos?
Jo 15:1-10 - Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.
Note como, por um lado, Ele disse que, se permanecermos nEle, produziremos muito fruto, que é produto dos seres salvos por Ele. Isto é, se permanecermos nEle, pela fé, estaremos seguros da salvação por causa de Sua justiça atribuída a nós. Ao mesmo tempo, Ele nos adverte que, se não permanecermos nEle, não produziremos fruto, e aqueles que não produzem frutos secam e, afinal, serão lançados ao fogo para ser queimados (veja 2Pe 3:9 - Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento).
8. Que lição existe na parábola que Jesus contou em Lucas 13:7-9? "Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la."
A lição destes versos não é a salvação mediante a produção de frutos, o que seria outra manifestação da salvação pelas obras. Não somos salvos pela produção de frutos; nosso fruto revela a realidade da salvação que já temos em Jesus, mediante a fé nEle. A produção de frutos é a expressão da salvação; não o meio para alcançá-la. É importante entendermos essa distinção. Do contrário, mais cedo ou mais tarde, passaremos a nos orgulhar do que julgamos ser nosso maravilhoso fruto, ou vamos desistir desesperados pelo que parece ser uma colheita muito irrisória.
“Aqueles que se unem à igreja mas não se unem ao Senhor, a tempo revelarão seu verdadeiro caráter. ‘Pelos seus frutos os conhecereis’ (Mt 7:20). O precioso fruto da piedade, temperança, paciência, bondade, amor e caridade não aparece em sua vida. Produzem somente espinhos e abrolhos. Deus é desonrado perante o mundo por tais professadores” (Ellen G. White, A Fé Pela Qual eu Vivo [MM 1959], p. 92).
Perguntas para consideração
1. Qual é a diferença entre “ser bom” e “fazer o bem”?
2. Imagine duas pessoas: Uma é cristã que conhece e crê em todas as doutrinas bíblicas. Mas é má, severa, crítica e sem amor. A outra pessoa, apesar de professar fé em Cristo, rejeitou todos esses ensinos, aceita o que consideraríamos erro teológico. Mas essa pessoa é bondosa, perdoadora, amorosa e não dada às críticas, tudo que o “cristão ortodoxo” não é. Embora, é claro, não possamos conhecer os corações, se você tivesse que adivinhar qual estaria mais próxima ao reino de Deus, quem você escolheria? Por quê? O que sua resposta lhe diz sobre o que você considera importante no cristianismo?
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic112010.html
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