quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Por seus frutos II







Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis Mat. 7:20


ESBOÇO

I. Jesus, a Videira verdadeira, é o único meio de crescimento



A. João 15:5 diz: Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Jesus ensina que não existe crescimento se estivermos separados de Jesus. Como nos tornamos um ramo da Videira? Por que a poda, apesar de dolorosa, é parte essencial do processo do crescimento?


B. Qual é a relação entre crescimento e discipulado pessoal? (Nota: O discípulo é um aluno vitalício.)


C. Estagnação significa ruína e morte. O que provoca a estagnação na vida cristã?


II. Confiança no Espírito Santo


A. Como a decisão de deixar de olhar a si mesmo e olhar para Jesus cria contínua confiança na obra do Espírito Santo?


III. Fertilizando a vida cristã


A. Por que crescemos? Qual é o propósito de honrarmos a Deus? Como nos tornamos mais amadurecidos na vida cristã?


B. Qual é a maior causa da estagnação e decadência na experiência cristã? Hebreus 2:3 diz: "como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;"


C. Como a oração, a meditação, o testemunho aos outros, o estudo da Palavra de Deus e o hábito de memorizar as Escrituras e nelas pensar pode atuar positivamente em nossa vida para promover o crescimento?


D. Como avaliamos o crescimento?


Resumo: O crescimento na experiência cristã toma tempo. A negligência dos meios de crescimento traz estagnação e também ruína. O ato de tirar os olhos de si mesmo e fixá-los em Jesus dá encorajamento e confiança.


O fruto do Espírito na vida do cristão é resultado da ação direta de Deus e da submissão do cristão à Sua vontade.


O que acontece se você pegar as sementes de uma maçã gala, plantar no solo ou em um vaso e cuidar dela até crescer? Você terá uma macieira gala, certo? Nem sempre. A tendência natural das gerações seguintes – bem como de muitas outras cultivares conhecidas de fruteiras – será de retornar ao estado silvestre original, sem as características atuais. Essas cultivares estão entre os produtos mais antigos dos que lidam com a natureza. Algumas cultivares são unicamente produtos do cultivo seletivo de sementes ou tecidos da planta desejada, encontrada em estado silvestre. Outras – a maçã gala, por exemplo – são resultado de enxertos. Não se pode cultivá-las a partir da semente.


Da mesma forma, o fruto do Espírito é uma cultivar. Ninguém nasce milagrosamente e cresce até a maturidade manifestando o fruto do Espírito. Como o fruto que vemos em qualquer mercado, o fruto do Espírito não nasce por geração espontânea. Deus deve enxertá-lo sobre cada pessoa. Mas é aqui que a ilustração falha: nós temos um papel ativo no processo. Devemos nos submeter a Deus e permitir que Ele produza o fruto do Espírito em nós.


Pense nisto: As primeiras maçãs encontradas crescendo na selva provavelmente devem ter sido minúsculas e azedas. Foram necessários muitos agricultores imaginativos para ver seu potencial e trabalhar com elas até que se tornassem comestíveis e saborosas. O que isso nos diz sobre quem somos e o que Deus vê que podemos ser?  Por que até mesmo nossas melhores intenções não são suficientes para nos capacitar a produzir bons frutos, ou, pelo menos, frutos aceitáveis?


Comentário bíblico


IV. O chamado para o ministério e proteção do sagrado

(Recapitule Êx 13:2Lv 10:1-11Nm 3:12-1546-5114:10-111Cr 23:27-322Cr 17:7-919:8-11.)


Inicialmente, os filhos primogênitos e, mais tarde, a tribo de Levi assumiam o papel de “intermediários” entre Deus e Seu povo. Essa função incluía a execução de várias tarefas, inclusive ensinar, julgar, atender o santuário e oficiar as cerimônias sagradas. A fim de enfatizar a natureza sagrada de seu trabalho, os levitas eram separados mediante uma cerimônia especial de “ordenação”. 


Nos tempos do Novo Testamento, nós somos uma nação de sacerdotes e devemos levar a sério nosso chamado sagrado e executar fielmente as tarefas que Deus nos deu. Quais das tarefas do Antigo Testamento ainda são aplicáveis, e como devem ser executadas?


Pense nisto: Comente o perigo que corremos de trivializar nosso chamado sagrado, como fizeram os filhos de Arão. Por que mais tarde os filhos de Eli repetiram seu engano? Como podemos evitar a mesma armadilha?


Como posso cumprir meu papel de membro da família de sacerdotes? Como cristãos, somos parte da “nova ordem sacerdotal” e, coletivamente, sob a liderança de Cristo, devemos cumprir no mundo, em nome de Deus, as “funções do ministério sacerdotal”. Em nosso estudo, aprendemos que entre essas funções estão as de professor, juiz, vigia e intermediário espiritual. Seguem abaixo algumas descrições de situações da vida real. Primeiramente, comente qual dos quatro papéis sacerdotais relacionados acima se aplica melhor a uma situação particular. Então, comente como essa função poderia ser cumprida. Use as definições seguintes para guiar suas seleções.


Professor – alguém que instrui os outros na maneira de viver a fé cristã.
Juiz – alguém que nutre os ideais de paz e justiça dentro da comunidade cristã.
Zelador – alguém que gosta dos aspectos materiais (por exemplo, a propriedade da igreja) da comunidade cristã.
Mediador – alguém que ministra os aspectos espirituais da fé, como perdão, paz, esperança,
amor e compaixão.


Situação 1: Um evangelista criou uma igreja de 120 novos membros em uma parte economicamente carente da cidade, onde a gravidez de adolescentes é um problema grave. Quase todos os membros são novos cristãos sem fundamento na ética cristã. Como o problema da gravidez deve ser tratado pela igreja?

Situação 2: Uma grande indústria está fechando as portas e planeja transferir as operações para outro país em que a mão de obra é mais barata. Oitenta por cento da congregação será afetada pelo fechamento.

Situação 3: Um grande desastre natural acaba de se abater sobre a cidade, danificando as casas da maioria dos membros e provocando sérios danos aos edifícios da igreja e da escola.

Situação 4: Os conflitos raciais chegaram ao ponto de ebulição e, recentemente, o edifício da igreja foi bombardeado porque seus seguidores defendem a propriedade civil.


o significado do fruto do Espírito como resultado da vida cristã e fonte de seu significado.


Perguntas para reflexão


1. Popularmente, entende-se que o fruto do Espírito, assim como os dons do Espírito, é, de alguma forma, “miraculoso”. Na realidade, como Paulo classifica esses dons em Gálatas 5:22, 23   -  "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei." eles parecem bem naturais. Mas, em certo sentido, eles podem ser considerados genuinamente miraculosos?

2. O “fruto do Espírito” é o mesmo que boas obras? Por quê, ou por que não?


3. Por que Deus deseja que produzamos o fruto descrito em 
Gálatas 5:22, 23? É para nosso bem nesta vida? É um meio de “provarmos” nossa salvação? Ele ajuda a nos tornar mais aptos para o ministério?

4. Que tipo de relacionamento permite que Deus faça crescer o fruto do Espírito dentro de nós? O que significa Jesus permanecer em nós ou nós permanecermos nEle? (Veja 
Jo 15:4-10  - permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço .)


Perguntas de aplicação

1. tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. (2 Tim. 3:5) Neste verso o apóstolo Paulo diz que nos últimos dias haverá cristãos com uma forma de piedade mas que negam seu poder. É tentador imaginar que esse texto se aplica a outras pessoas, especialmente se estiverem em outras igrejas ou denominações. Mas seja honesto: Em que situações esse texto se aplica à igreja e a nós pessoalmente?

 2. Hoje, como no tempo de Jesus, muitos afirmam ser operadores de milagres de um tipo ou outro, embora não possam usar a palavra 
milagre. Como podemos saber se essas maravilhas e milagres, caso sejam genuínos, são verdadeiramente centrados em Deus e dirigidos a Ele? (Veja Jo 11:4  Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.)


A atividade seguinte é uma lição ilustrativa com base na metáfora bíblica do “fruto”. As lições enfatizam o papel de Deus em nos capacitar a produzir bom fruto sob Sua direção. Dependendo do clima, você pode precisar colecionar fotos em vez de espécimes reais coletados na natureza.


Coleta de material: Para voltar à metáfora com que abrimos a lição, se puder, visite com antecedência uma área arborizada ou qualquer outro lugar em que possa encontrar árvores frutíferas em estado silvestre. Se fizer a pesquisa necessária para reconhecê-las, você pode se surpreender em ver quantas você vai encontrar. Provavelmente, você pode deixar de notá-las, porque o fruto que elas produzem tem pouca semelhança com qualquer coisa que uma pessoa comum deseje pôr na boca. Se possível, ajunte um pouco dessas frutas, que até podem ser raquíticas ou comidas de vermes, e coloque-as em comparação com um exemplar da mesma espécie produzida em uma árvore bem cuidada.


Compare: Faça uma comparação com o que acontece ao nosso “fruto” se não estiver aos cuidados de Deus.
Como alternativa, você pode chamar a atenção para alguma espécie como a bananeira de jardim, que produz folhas e belas flores mas nenhum fruto.


Compare: Quais são as semelhanças entre a árvore ornamental e alguém que somente finge viver como cristão? Que lições espirituais podem ser tiradas?



Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic112010.html

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