quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O fruto do Espírito Santo é paz





“Deixo-lhes a paz; a Minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (João 14:27, NVI).



Leituras para esta semana: Mt 8:23-2711:28, 29Rm 5:1-1112:9-21Hb 12:14Cl 3:13-15


Paulo, o campeão da paz, escreveu: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4:3, NVI). A palavra grega traduzida por “façam todo o esforço” é um verbo no imperativo, excluindo qualquer passividade, qualquer atitude “esperar para ver”. Devemos ser proativos. Se brigamos em casa, se nos dividimos em facções na igreja, se nos recusamos a amar e honrar os outros, este é um indício de que negamos a paz de Deus em Jesus Cristo, que Ele estabeleceu na cruz.


Como é estranho que tenhamos que lutar pela paz! Eleanor Roosevelt, em um programa radiofônico da Voz da América, disse: “Não é suficiente falar sobre a paz; precisamos crer nela. Não é suficiente crer nela; precisamos trabalhar por ela”. A paz que Cristo obteve para nós também requer esforço, trabalho árduo e constante exame próprio.


Ao fazermos nosso estudo, nesta semana, sobre a paz, devemos perguntar a nós mesmos: Tenho me valido da paz que Jesus obteve para mim na cruz? Como posso cooperar com o Espírito Santo na tarefa de imprimir essa paz em minha vida?








Paz com Deus 


“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1).


Ter paz com Deus é mais que sentir-se à vontade em Sua presença. Significa que nós, que no passado éramos “separados de Deus e... inimigos por causa do [nosso] mau procedimento” (Cl 1:21, NVI), fomos reconciliados e restaurados à comunhão com Deus. No passado, estávamos em guerra contra Deus, mas, por Sua morte na cruz, Jesus tornou possível cessar as hostilidades e ser amigos de Deus, e não Seus inimigos.


Em certo sentido, essa paz não é algo em que crescemos, como se começássemos só com um pouquinho de paz. Ao contrário, somos reconciliados com Deus, de uma vez por todas, pela cruz de Cristo. É um fato consumado. Mas existe outro sentido em que crescemos na paz com Deus. Quanto mais claramente vemos os caminhos de Deus e andamos com Ele, mais nos apropriamos de Seu poder para viver como Seus filhos e filhas. Neste sentido, a paz com Deus é realmente um fruto do Espírito. Ao crescermos para a maturidade como filhos de Deus, experimentamos cada vez mais as bênçãos e benefícios de viver em Seu reino até que possamos dizer: “Grande paz têm os que amam a Tua lei; para eles não há tropeço” (Sl 119:165).


"...e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,..." (Col. 1:20-22)


Colossenses 1:20-22 revela que não foi o pecado que fez com que Deus fosse misericordioso e perdoador; ao contrário, revelou que Ele era assim desde a eternidade. O plano de salvação demonstrou que, desde o início, Deus nos amava e estava disposto a perdoar.


1. Qual é a relação entre a justificação pela fé e a paz? Como é possível ter paz sob tribulações? 


Rm 5:1-11  -  Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. ... Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. .... Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação. 


Pense mais nessa ideia de que só pelo que Jesus fez, por causa de Sua vida perfeita atribuída a você pela fé, você pode ser perdoado e aceito diante de Deus, não importando seu passado. Por que esse ensino é tão importante para conhecermos a verdadeira paz?




Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic412010.html


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