terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Paz na igreja






“Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta” (Mt 5:23, 24, NVI).


6. Que princípio básico Jesus ensinou com as palavras acima? Por que é tão difícil cumprir esse princípio em nossa vida?


É evidente que Jesus leva mais a sério nossas relações mútuas do que nós. Não é difícil que, por anos, exista amargura e ressentimento entre os membros de uma igreja. Imagine como seriam diferentes as coisas se todos seguíssemos esse ensino.


7. Qual é uma das características dos filhos de Deus? 


Mt 5:9. - Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.


O que significa ser “pacificador”?


8. De acordo com Colossenses 3:13-15, de que três maneiras devemos nos relacionar com os outros membros da igreja? Que significam essas recomendações?


Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. (Col. 3:13-15)


Note o fluxo das graças cristãs em Tiago 3:17: “A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”. Como seriam as igrejas se permitíssemos que o Espírito Santo alimentasse essas qualidades em nossa comunhão? Que coisas estariam notoriamente ausentes?


Pense na última vez em que você teve problemas com outro membro da igreja. Você seguiu as palavras de Cristo em Mateus 5? O mais provável é que você não tenha seguido (certo?). Analise seus motivos para escolher o “caminho fácil”, mundano e não o caminho que teria exigido humildade e abnegação. Como você pode fazer o que Jesus nos recomenda nessas situações?






Estudo adicional


Sl 4:3; - Sabei, porém, que o SENHOR distingue para si o piedoso; o SENHOR me ouve quando eu clamo por ele. 


Sl. 119:165; - Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço. 


Is 26:3; - Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti. 


Rm 8:6; - Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.


Fp 4:7. - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. 


“Pouco tempo antes de Sua crucifixão, Cristo havia garantido aos discípulos um legado de paz. ‘Deixo-vos a paz’, disse Ele, ‘a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize’ (Jo 14:27). Essa paz não é a que se obtém mediante a conformação com o mundo. Cristo jamais comprou a paz condescendendo com o mal. A paz que Cristo deixou a Seus discípulos é antes interna que externa, e deve sempre permanecer com Suas testemunhas nas lutas e contendas” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 84).


A luta pela supremacia revela um espírito que, se acariciado, finalmente afastará do reino do Céu aqueles que o alimentarem. A paz de Cristo não pode habitar na mente e no coração de um obreiro que critica e encontra faltas no outro obreiro, simplesmente porque o outro não pratica os métodos que ele considera melhores, ou porque julga que não está sendo apreciado. O Senhor nunca abençoa aquele que critica e acusa seus irmãos, pois esta é a obra de Satanás” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 102).


Perguntas para consideração


1. Quando surgem tensões e discordâncias inevitáveis, como você pode trabalhar em sua igreja para ajudar a manter a paz entre os membros?


2. Que situações comuns em nossa vida diária ameaçam nossa paz? A que promessas da Bíblia podemos apelar quando surgem essas situações?


3. Evidentemente, é sempre fácil falar em confiar no Senhor em qualquer circunstância, e dessa confiança obter paz. E isso é verdade. Ao mesmo tempo, que passos concretos e práticos podemos dar para mudar as circunstâncias que tornam mais difícil a paz? Em outras palavras, com que frequência nossas inquietações e temores poderiam ser resultado das escolhas que fazemos?


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic412010.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário