sábado, 16 de janeiro de 2010

O mandamento para nos alegrarmos









“Tenho lhes dito estas palavras para que a Minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa” (João 15:11, NVI).


Leituras para esta semana: Sl 139Lc 15:4-24Jo 15:10, 11Hb 11:16


Alegria e felicidade não são necessariamente a mesma coisa. Felicidade é resultado de circunstâncias favoráveis; alegria, em contraste, é resultado de ser – como em ser conectado a Jesus, a Videira verdadeira.


No Salmo 4:7, alegria e felicidade são contrastadas: “Encheste o meu coração de alegria, alegria maior do que a daqueles que têm fartura de trigo e de vinho” (NVI). A “alegria maior” vem de conhecer a Deus e nEle confiar; a felicidade é resultado de circunstâncias agradáveis, como colheita abundante. A alegria interior é estável desde que confiemos em Deus; a felicidade é tão impossível de predizer quanto a colheita. A alegria interior derrota o desânimo; a felicidade a cobre. A alegria interior é duradoura; a felicidade é temporária.


Mais profunda que a dor ou o prazer, a alegria é um encanto pela vida. Esse tipo de alegria se origina da consciência da presença de Deus na vida, que nos permite erguer-nos sobre as circunstâncias e contemplar a bondade e o amor de Deus. No cerne da alegria cristã está o fato de que Deus agiu e está agindo para salvar os que confiam nEle.








O mandamento para nos alegrarmos 


Muitos cristãos se permitem ser vitimados pelas circunstâncias e, consequentemente, oscilam entre altos e baixos espirituais. Para eles, alegrar-se parece irrazoável e até impossível. É por isso que o mandamento é para nos alegrarmos “no Senhor” (Fp 4:4 -  Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos).


Nem sempre podemos nos alegrar em nossas circunstâncias nem em outras pessoas, porque esses dois elementos podem ser negativos. Porém, podemos nos alegrar no Senhor, porque Ele é sempre bom, e nunca muda.


Nossa estabilidade espiritual está relacionada diretamente com nosso conhecimento de Deus e compromisso com Ele. O conhecimento nos ajuda a viver acima das circunstâncias; fornece estabilidade. É por isso que os salmos foram escritos em forma e métrica de poesia e são próprios para música – a fim de que o povo de Israel pudesse memorizar as Escrituras e cantar hinos para aprofundar seu conhecimento de Deus. O conhecimento dEle faz tudo mais parecer menos significativo.


1. Que motivos temos para nos alegrar? Como podemos aprender a nos alegrar nestas promessas de Deus? Leia Sl 139  - SENHOR, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda. Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir.....  Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. 


Rm 8:28; - Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 


1Pe 1:8, 9  -  a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.


Você precisa de outras razões para se regozijar? Que tal o fato de Deus nos ter dado a salvação, nos adotado e prometido nos dar uma herança em Jesus Cristo (Ef 1:1-11 - Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade...)? 


Quando Cristo voltar, desfrutaremos Sua presença e o lugar celestial que Ele preparou para nós (Jo 14:2, 3 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também).


Até então, é uma alegria saber que Deus prometeu prover todas as nossas necesidades (Fp 4:19 - E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades). 


Além disso, temos o privilégio de servir aquele a quem amamos supremamente. Isso inclui compartilhar as boas-novas com os perdidos e encorajar irmãos de fé a aumentar seu amor e serviço a Ele. 


Também é uma alegria saber que podemos orar a Deus a qualquer hora (Hb 4:15, 16 - Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna). 


Finalmente, podemos nos alegrar por saber que a morte não tem a palavra final (1Co 15:54 - E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória).


Apesar dessas promessas, e apesar de todos os motivos que temos para nos alegrar, todos temos nossas tristezas, desânimos e dores. Esses são os “fatos da vida” aqui e agora. Não importa quais sejam nossas circunstâncias, como podemos achar a alegria oferecida a nós em Cristo? Que escolhas nossas podem nos afetar muito, determinando se iremos ou não nos valer da alegria à nossa disposição?


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic312010.html

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