terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A paciência tem seus limites







Não existe maior demonstração de paciência do que a revelada por Deus para com a humanidade. Mas devemos entender que até a paciência de Deus tem seus limites.


A paciência de Deus durou 120 anos nos dias de Noé enquanto a arca estava sendo construída 


(1Pe 3:20)  -  os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade (paciência) de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água,


Mas chegou o tempo em que a obstinação do povo exauriu a paciência de Deus, e Ele destruiu a Terra com um dilúvio.


6. Que princípio importante foi declarado pelo Senhor a respeito dos antediluvianos? 


Gn 6:3  - Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. 


7. Nos casos de Sodoma e Gomorra, Israel no deserto e no cativeiro babilônico, que atitudes do povo provocaram as consequências que o povo sofreu? 


Dt 31:27  -  Porque conheço a tua rebeldia e a tua dura cerviz. Pois, se, vivendo eu, ainda hoje, convosco, sois rebeldes contra o SENHOR, quanto mais depois da minha morte?  


Sl 95:8 - não endureçais o coração, como em Meribá, como no dia de Massá, no deserto,  


Jr 17:23 -  Mas não atenderam, não inclinaram os ouvidos; antes, endureceram a cerviz, para não me ouvirem, para não receberem disciplina.


Pode-se argumentar que, visto como Deus perdeu a paciência, isso nos dá a permissão de fazer o mesmo. Mas quando estudamos a história da longanimidade de Deus, fica evidente que Sua paciência não foi por um dia, uma semana nem mesmo por um ano. Frequentemente, passaram gerações antes que Sua paciência se esgotasse, o que, evidentemente, não é uma alternativa para nós.


Existe algum ponto em que nossa paciência pode legitimamente se esgotar quando lidamos com pessoas em uma situação difícil? Depende do que significa isso. Podemos decidir que determinada situação já teve sua oportunidade e concluímos que precisa acabar. Mas isso não é a mesma coisa que ser crítico, sem amor ou cruel nesse processo. Pode ser tempo de agir, mas essa ação nunca deve estar em desarmonia com os princípios de generosidade, amor e cuidado.


Pense em situações em que sua paciência se esgotou legitimamente e ilegitimamente. Qual foi a diferença entre as duas? O que você aprendeu dessas experiências? Se tivesse que repeti-las, o que você faria diferente?




Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic512010.html

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